BENFICA POWER
Connosco quem quiser, contra nós quem puder. É necessário estar atento a tudo o que circunda o Benfica com o objectivo de o debilitar. Serve este espaço para que a verdade desportiva possa prevalecer, alertando, demonstrando e denunciando tudo e todos
29 de Abril de 2009

Dou comigo a pensar, mas andamos todos indignados com a impunidade que existe no nosso pequeno mundo do futebol, ele é impunidade sobre corrupção, sobre as trocas de favores e influências…enfim…

 

…um minuto…pensamos e falamos sobre o nosso futebol? Certo! Mas, se alargarmos as nossas considerações sobre o tema ao país e ao meditarmos; como há-de esta coisa chamada futebol português não ter tamanhos comportamentos civicamente reprováveis se se torna cada vez mais evidente que afinal o principal problema social e financeiro deste País não é o da fuga aos impostos, mas sim o da corrupção? É ela que permite negócios paralelos e decisões particularmente lesivas não só para os interesses do Estado, logo acaba no fundo por nos tocar a todos nós cidadãos.

 

É difícil apurar os montantes que o País perde anualmente em função da corrupção, dos interesses instalados ou da participação ilícita em negócios, da troca de favores ou do recurso a influências e conhecimentos que favorecem ou impõem soluções lesivas para todos. É difícil de facto. Mas serão muito elevados. E resultam de um efeito transversal na nossa sociedade onde o Futebol como é óbvio surge como meio perfeito para este tráfico de pequenos favores que se tende a generalizar. Ora se a impunidade se mantém hoje, como é lógico, a inclinação para usar os mesmos métodos no futuro manter-se-á dada a sensação de tolerância que se vai prolongando ao longo dos anos. É por demais evidentes os intricados meandros desta coisa dos tráfegos de influências e outros processos ínvios. Basta vermos e lermos diariamente por exemplo o que se passa entre autarquias, futebol, adjudicações de serviços, de empreitadas ou de obras públicas, etc, para entendermos que afinal aqueles acórdãos ditados em alguns tribunais (apitos dourados, apitos finais, envelopes e afins) não fogem à actual realidade do nosso país.

 

É certo, por vezes lá surge uma ou outra carpideira no meio da sociedade civil ou no sistema partidário (onde deveria ser) a apresentar leis, como ainda recentemente aconteceu com as propostas sobre a corrupção, mas a prática continua a mesma. Promessas que não se cumprem.

 

Com o poder político a recusar parte das medidas de combate à corrupção sem que haja uma efectiva responsabilização de quem permite que estas situações se eternizem e multipliquem, claro está, que todo este ambiente gera, desinteresse pela política, alheamento de muitos pelos assuntos da governação, de que resultam taxas de abstenção elevadas. No caso do futebol? Simples, estádios vazios, clubes falidos, alheamento sobre o que deve ser o desporto, enfim um encolher de ombros tal a impunidade que se mantém.

 

Simples? Fácil? Não, não seria, mas acredito que com um maior empenho no combate efectivo à corrupção, nas suas diversas vertentes, mesmo aquelas que, de tão habituados que estamos a encarar com normalidade, as despesas efectivas do funcionamento do Estado baixariam.

 

Só resta, realmente, perguntar quanto custa para combater a corrupção? Quanto custa, que eu pago a minha parte.


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publicado por Carlos às 08:50 link do post
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