Não podemos estar todos os anos a começar do zero só porque os habituais factores extra-futebol foram novamente mais fortes do que os argumentos apresentados dentro do campo.
Não podemos, chega! Este é o rumo, e é para ser mantido.
Quantos aos factores extra-futebol, basta lembrar entre vários, 3 jogos, com o (FC) Porto, Nacional e Académica, quantos pontos? Pois, isso mesmo.
Onde estaríamos na tabela classificativa? Pois isso mesmo.
Lembro ainda que na “altura certa” não permitiram que o Benfica “arrancasse” sozinho para a liderança por causa de dois Pedros, um Henriques o outro Proença de seu nome. É bom não esquecer que ano após ano no “momento certo” existe sempre um “Pedro” a agir. Por isso aqueles a quem chamo de Benfiqueses, e que vão para a Luz como se fossem para uma sala de Cinema é bom que se lembrem a quem deviam mostrar lenços brancos e contra quem deviam direccionar as suas energias.
Se existe responsabilidade do nosso Técnico? Claro que sim. Como já aqui disse por mais que uma vez, Quique tem de perceber que não está a treinar o Valência que compara os terceiros lugares de um ano com o 5º do anterior. Questões técnicas, quem sou eu para falar delas, porventura questiono se estaremos a colocar os nossos Jogadores nos locais adequados. Questiono por exemplo se terá sido uma boa solução a aposta em Suazo deixando o nosso melhor marcador Cardozo no banco grande parte da época. E ainda a instabilidade causada pelas trocas constantes num local tão específico como o de guarda-redes. Bom mas isto de se falar depois das decisões tomadas ou opinar do meu lugar na bancada é muito mais simples do que estar no lugar de Quique.
E sim, insisto na ideia de voltarmos a contar com José Veiga.
E deixo para o fim o que tendo sido assumido pela Justiça nesta época, nos pode proporcionar para a próxima; devemos, TEMOS, que aprender também a organizar viagens ao Brasil e abrir algumas lojas de fruta, e gabinetes de apoio familiar! Mais tarde, eepois quando o cancro morrer (se morrer) ou a verdade imperar, aí podemos voltar a ser sérios como sempre, mas tolos nunca mais.