Connosco quem quiser, contra nós quem puder. É necessário estar atento a tudo o que circunda o Benfica com o objectivo de o debilitar. Serve este espaço para que a verdade desportiva possa prevalecer, alertando, demonstrando e denunciando tudo e todos
Mr Platini, O Envelope com notas foi de correio azul?
Pinto da Costa terá dado um envelope com dinheiro a um árbitro na sua casa dois dias antes do Beira-Mar-FC Porto de 2003/04.
O Tribunal de Gaia marcou para 3 de Março deste ano com o desfecho que se sabe o julgamento do presidente do FC Porto e de mais dois arguidos envolvidos no âmbito do "caso do envelope”, um processo do Apito Dourado relativo ao Beira Mar- FC Porto da época 2003/04.
Tal como Pinto da Costa, o empresário de futebol António Araújo era a acusado do crime de corrupção desportiva, ao passo que o árbitro Augusto Duarte é acusado de crime de corrupção desportiva na forma passiva.
Augusto Duarte e António Araújo estiveram na casa do presidente portista na Madalena, em Gaia, dois dias antes do Beira-Mar-FC Porto, tendo Pinto da Costa entregue então um envelope com 2500 euros, segundo afirmações de Carolina Salgado, ex-companheira do presidente dos dragões.
Depois do acórdão, ficámos a saber que afinal é uma prática comum na véspera oferecer um "lanche" ao árbitro que vai apitar o nosso jogo e que por acaso será no dia seguinte. Além do chá e das bolachinhas, é algo perfeitamente normal oferecer um envelope que vá-se lá saber como continha 2 500 Euros.
Anda tudo com os olhos postos na tabela classificativa, temos campeonato, o Benfica mantêm-se firma na luta pelo seu objectivo e no entanto aqui está esta sensação de sentir que nada disto faz sentido.
Bem tentamos andar por aqui a jogar futebol, mas fica-me esta sensação de andar com umas asas de anjinho. Ninguém me tira esta sensação de andarmos a jogar algo e por algo previamente definido.
Tudo o que envolve esta coisa do chamado futebol profissional me faz pensar que quero lá saber neste momento se o envelope do Pinto da Costa foi dado na sala, no quarto ou na casa de banho, quero lá saber se foi para o árbitro ir para as Seychelles ou para pagar a entrado do automóvel,estou-me a borrifar sobre se o Juíz Mortágua é ou não amigo de Pinto da Costa. O que de facto quero saber, e me desgosta é que seja "perfeitamente normal" um árbitro na véspera de apitar o (FC) Porto vá a casa do Presidente desse clube. Quero saber porque é considerado "pormenor" o homem que à data "até era Presidente do Conselho de Justiça da FPF" saber que há, desculpem que havia corrupção, um Juíz que até sabe os valores (honorários) devidos para o efeito, que saiba que 2500 Euros, não serviriam sequer para o aquecimento dos árbitros e no entanto fique tudo como antes.
Quero saber porque o Procurador Geral da Républica se resigna com o que está para trás e se preocupe apenas em "daqui para a frente nada será como antes..."
Enfim...quero saber. Mas quem sou eu para querer saber? A diferença estaria se existissem muitos "EUS" a quererem saber.
Valerá a pena? Parem as rodagens, deixem-me saír, este filme não me interessa.
Passado o desabafo, vamos a isso, vem aí a Naval e uma vez mais a titude deve ser "Sem piedade".
José Luís Oliveira foi condenado a nove anos de suspenção por crime muito grave, nomeadamente, a corrupção consumada!
Na origem da sua condenação encontramos uma Escuta, datada de 2 de Janeiro de 2004, em que o então presidente do Gondomar telefona ao árbitro Pedro Sanhudo, convidando-o para jantar, na véspera de um desafio que este ia apitar em que entravam Gondomar e Pedras Rubras, relativo à 18ª Jornada da II Divisão B. Pedro Sanhudo foi realmente o árbitro do encontro e o Gondomar venceu com um golo muito polémico.
Este convite, recorda-vos algo!?
Mais uma ajuda! Os Dragões Sandinenses apresentaram uma queixa, denunciando que o Gondomar tinha pago 2500 Euros ao Braga B, para que estes vencessem os Dragões Sandinenses...Então? Já estão recordados?
Pois é...até parece o caso do envelope com 2500 Euros, na vépera de um FC Porto Beira Mar que este Árbitro ia apitar!!! As semelhanças são muitas: o telefonema, o momento, os 2500 Euros! As diferenças? José Luis de Oliveira foi condenado a 9 anos de suspenção e o Gondomar desceu de divisão; Pinto da Costa continua a rir-se do "Apito" e a gozar de impunidade!
A 5 de Novembro de 2008 o Tribunal de Gondomar condenou o árbitroMartins dos Santosa 20 meses de prisão eAntónio Henriques, ex-elemento do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol e antigo presidente do Marítimo a 28 meses de cadeia, mas ambos com pena suspensa. Em causa estava a prática do crime de corrupção desportiva no âmbito de um jogo entre o Marítimo e o Nacional, da época 2003/2004.
A Juíza Manuela Sousa, responsável pelo julgamento do caso, considerou provado que Martins dos Santos praticou um crime de corrupção desportiva passiva e que António Henriques praticou o mesmo crime, na forma activa.
O tribunal validou as escutas, apoiando-se em decisões relativas ao processo originário do "Apito Dourado" e em acórdãos da Relação do Porto e do Tribunal Constitucional. "É legítimo o recurso àquela prova", acrescentou.
Pelo contrário, a juíza não considerou o relatório de peritagem às jogadas polémicas do desafio, uma vez que os peritos não o confirmaram em sede de audiência.
A acusação referia que Martins dos Santos teria como contrapartida, pelo alegado benefício do Marítimo, a promoção do seu filho, Daniel Santos, igualmente árbitro, da terceira à segunda categoria. Porém, a pronúncia referia apenas que Martins dos Santos terá obtido uma "vantagem não concretamente apurada". O tribunal entendeu, a este respeito, que as escutas referiam efectivamente a tese expendida na acusação.
As escutas não mentem e só quem teima em as não ouvir duvida da podridão em que vive o futebol português
Curiosidade,Martins dos Santos foi vencedor do Apito de Ouro, prémio instituído pelo Record precisamente no ano deste acontecimento...
Mas então porque a justiça funcionou em Gondomar e não funcionou em Gaia relativamente ao “Caso do Envelope”?
Parte da resposta está na postura e idoneidade da Juíza. Ao contrario da
Juíza Catarina Almeida, que fez ouvidos moucos às escutas e aos depoimentos de Carolina Salgado, previligiando os depoimentos de amigos (Antero Henriques, Pôncio Monteiro, José Fernandes e o tal Juíz António Mostágua) confessos dos arguidos. A Juíza de Gondomar fez exatamente o contrário.
As escutas foram inclusive utilizadas e ouvidas em tribunal na íntegra. Dessa forma e perante as evidências a defesa dos arguidos caíu por terra ficando claro o que era óbvio, a troca de favores entre os arguidos.
Mas, e como já aqui escrevi, o mais importante foi a forma como no caso de Gondomar a Juíza encarou e entendeu o crime de Corrupção. Se em Gaia não se provou que Augusto Duarte tivesse beneficiado o (FC) Porto na partida com o Beira Mar, logo não se provou dano e corrupção. Em Gondomar o mesmo aconteceu, mas com uma substâncial diferença; o simples facto de existir um telefonema a incitar a essa prática bastou para que se comprovasse como é lógico corrupção.
Ficamos assim a saber que perante a justiça é perfeitamente normal o que o Juíz Mortágua disse, “os valores a pagar aos árbitros eram e são do seu conhecimento”, mesmo no caso de Gaia o Tribunal Constitucional ter afirmado sobre as escutas telefónicas "É legítimo o recurso àquela prova", as mesmas foram ignoradas, e acima de tudo, é perfeitamente normal, um árbitro ir a casa de um Presidente de um Clube que irá arbitrar no dia seguinte. É normal que recebe um Envelope com dinheiro e é perfeitamente normal que a nossa Justiça ao escamotear provas com a importância que já vimos considere normal tudo o que se passou absolvendo “por falta de provas” duas pessoas que neste momento se riem da nossa Justiça.
E assim vai andando a nossa Justiça com a cabeça entre as orelhas. Posturas diferentes, Em Gondomar a Justiça foi cega e actuou, em Gaia a Justiça não foi cega, foi surda e assim permanecem impunes Pinto da Costa e Duarte Gomes.
Muito grave! Explicações sobre estas incongruências e acima de tudo medidas concretas sobre este estado de sítio em vive a Justiça portuguesa estão por dadas e tomadas.
Acham por isso estranho que Pinto da Costa ainda goze com tudo e todos dizendo não ter medo de ninguém? Pudera, o que é preciso? Que o homem tenha uma atque de consciência e admita tudo o que se tem passado nos ultimos 25 anos? Bom se tal acontecesse, ainda assim tenho a certeza que se safava por a Justiça considerar não poder ter em conta declarações de um demente.
E se Martins dos Santos foi condenado com base no encontro Marítimo - Nacional, a fama deste senhor precede-o. Como e muito bem o nosso Jornal "O Benfica" recorda como exemplo do que este árbitro andou a fazer pelos relvados durante anos: Na temporada 2003/04, o (FC) Porto e o Rio Ave encontraram-se para disputar as meias finais da Taça de Portugal com Martins dos Santos nomeado para este jogo. Época em que o Rio Ave estava a fazer uma carreira notável...logo..PC teria de prevenir. ...
Numa escuta interceptada, o presidente do (FC) porto telefona a Pinto de Sousa para que este desse uma "palavrinha" ao árbitro e, em especial ao 4º árbitro, Perdigão. O (FC) porto vence a partida por 2-1 com uma arbitragem polémica, com este 4º árbitro a ser determinante na amostragem de um cartão amarelo a um jogador do Rio Ave, que mais tarde acabaria expulso...
No final deste encontro, Pinto da Costa telefona ao seu advogado pessoal, Lourenço Pinto, congratulando-se pelo resultado, ao que este lhe respondeu com risos e alegria, que iria de seguida jantar com a equipa de arbitragem...
Tudo normal! Como normal seria, se os arguidos um dia antes fossem vistos a beber um cafezinho em casa da Sra Dra Juíza...
É por demais evidente que a dinâmica de vitória permite gerir emocional e tecnicamente uma Equipa. O problema é que apenas quem não quer entender que tem sido baseado em momentos capitais que o clube da cidade do Porto sito na Antas após anos de descarado gozo a subverter a verdade desportiva, passou a actuar de forma cirúrgica.
O total descontrolo para os lados das antas personificado num porta voz a soldo vulgo Jesualdo Ferreira, visível pelas permanente figadeiras e ataques histéricos depois de muito porfiar actuando de forma indirecta em jogos em que o Benfica foi escandalosamente prejudicado culminou no que o nosso Capitão Luisão vem agora lembrar. Quanto ao tal Jesualdo nem convincente já consegue ser. Ele sabe bem que o preço que tiveram que pagar são apenas uns simples trocos. Um jogo de castigo pelo Campeonato? "Ó LisandroMentiroso, atira-te mais para o chão" é de certeza o que devem agora estar a dizer lá para os lados das antas.
E é tão simples.
O lance de um anti-desportista chamado lisandro (até o nome é viscoso) vai muito provavelmente valer mais um campeonato de mentira. Reparam como o tal porta-voz a soldo do sistema está muito mais calmo, depois de não ter sido derrotado em casa?
À parte a caricata "lição de Física" que noutra altura abordarei na forma adequada, o importante é saber que como iniciei este texto a tal "dinâmica de vitória" foi-nos abafada por Pedro Proença, rectifico, pelo espalhafato causado pela queda (a tal que deveria ter sido para trás) de um MENTIROSO e pressionada por um Sistema que tarda a cair pelo seu estado PODRE.
Assim sendo, caso se confirme que o clube da cidade do porto sito nas antas chegar à 30ª Jornada em 1º,
NÃO RECONHEÇO CAMPEÃO DE PORTUGAL NESTA ÉPOCA!
Desafio todos os Benfiquistas a fazê-lo (e não só Benfiquistas, todos os que não estejam metidos na Santa Aliança Lumiar-Antas).
Lembram-se do que se fazia aos meninos que queriam jogar à bola e não deixavam os outros jogar porque dizia ser dele o brinquedo?
Isso mesmo: "Fica a jogar sozinho que eu tenho mais que fazer"
Alguém me explique o que mais é necessário para se provar o evidente?
António Mortágua: «500 contos é uma quantia ridícula»
Prosseguiu esta sexta-feira o julgamento do Caso do Envelope, tendo sido ouvidas as testemunhas de Pinto da Costa. Destaque para o depoimento de António Mortágua, ex-presidente do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol e da Comissão de Arbitragem da Liga. Questionado sobre a quantia (2.500 euros) que Carolina Salgado diz ter visto entregar ao árbitro Augusto Duarte disse: "Quinhentos quantos? Era pouco para a bitola que se dizia". O procurador Augusto Sá perguntou então se os árbitros eram corruptos ou se o podem ser, ao que Mortágua respondeu: "alguns". Mortágua recordou um Feirense-Beira-Mar, revelando que um árbitro (não disse o nome) que acabou por não dirigir o jogo, terá recebido 1.500 contos de cada equipa. "Todas as pessoas têm um preço e, repito, acho 500 contos uma quantia ridícula", frisou.
O presidente do (FC) Porto começou na terça-feira a ser julgado, no Tribunal de Gaia, no «caso do envelope» - Apito Dourado -, referente ao jogo Beira- Mar/FC Porto. Pinto da Costa é acusado por um crime de corrupção desportiva activa, que é punível com uma pena de prisão até quatro anos, pelo facto de a acusação sustentar que o empresário António Araújo levou o árbitro Augusto Duarte ao encontro do presidente do FCP, na casa deste último, em Gaia, a dois dias da 4ªjornada para o término da Liga 2003/04, que culminou com o título de campeão nacional para os portistas. O objectivo do encontro, segundo a acusação do Ministério Público, visava aliciar o árbitro para beneficiar o FC Porto na partida com o Beira-Mar, referente a 18 de Abril de 2004.
Carolina decisiva. Pelo mesmo crime responde também o empresário de futebol António Araújo, sendo que o árbitro Augusto Duarte é acusado pelo crime na forma passiva. Os depoimentos de Carolina Salgado, a excompanheira de Pinto da Costa, foram também
decisivos para a acusação do processo, nomeadamente quando referiu ter visto Pinto da Costa entregar um envelope com 2500 euros em dinheiro ao árbitro Augusto Duarte, aquando da visita deste à sua casa.
“Augusto não deu cheirinho” A juíza de instrução criminal Anabela Tenreiro desvalorizou o argumento da falta de credibilidade de Carolina, cujo depoimento serviria, na tese da defesa, apenas “para se vingar e humilhar publicamente” o ex-companheiro. O jogo terminou com um empate a zero e, após o jogo, Pinto da Costa é escutado a conversar com o então presidente do Conselho de Arbitragem da FPF, Pinto de Sousa, a quem diz que o árbitro “também não esteve mal mas não deu cheirinho nenhum, nada”. O processo tinha sido arquivado pelo Ministério Público de Gaia, em 2006, por falta de indícios, mas foi reaberto em Fevereiro de 2007 pela magistrada Maria José Morgado. A segunda sessão do julgamento está marcada para o próximo dia 9 de Março. Relembre-se que o “caso envelope” esteve na base das condenações disciplinares e desportivas a Pinto da Costa e Augusto Duarte decretadas, em Maio passado, pela Comissão Disciplinar da Liga -, sido o árbitro sido, suspenso por seis meses e o presidente do FC Porto penalizado por dois anos e uma coima de dez mil euros. “Caso envelope” foi reaberto em 2007 “Caso do envelope” em andamento Dia 3/3Justiça? Pinto da Costa julgado em Gaia.
O que se sabe:
De acordo com a Acusação do MP, o empresário António Araújo e o árbitro Augusto Duarte são amigos de longa data, facto que justifica a utilização do termo 'amiguinho' nas conversas telefónicas entre ambos.
A ligação entre ambos leva mesmo o árbitro de Braga a pedir ao empresário bilhetes para o jogo entre o FC Porto e o Manchester United, a contar para Liga dos Campeões que o FC Porto viria a arrecadar nessa época.
Dias antes do jogo com o Beira-Mar, que amanhã começa a ser julgado, Araújo telefona a Duarte tendo em vista um almoço em que se sentariam à mesa com Pinto da Costa. Duarte rejeitou, por dar muito nas vistas, mas foi a casa do presidente portista a dois dias do encontro.
INCONGRUÊNCIAS
Entre as incongruências da Defesa, está o facto de Pinto da Costa e Araújo terem assegurado que Carolina estava doente, no quarto. Augusto Duarte veio confirmar que foi ela quem recebeu e apresentou a casa às visitas. Entendam-se ok?
ARQUIVADO PELO DIAP
Recordemos que o processo chegou a ser arquivado pelo DIAP (???) do Porto e foi reaberto pela equipa de Maria José Morgado. Pois, que remédio.