Connosco quem quiser, contra nós quem puder. É necessário estar atento a tudo o que circunda o Benfica com o objectivo de o debilitar. Serve este espaço para que a verdade desportiva possa prevalecer, alertando, demonstrando e denunciando tudo e todos
A Liga Portuguesa de Futebol Profissional ao decretar a descida de Gondomar e Vizela, da Liga de Honra, devido a processos de corrupção em jogos realizados em 2002/2003 deu apenas um passo insignificante rumo a condenação de todos quantos como Pedro Sanhudo vem agora confirmar, dizendo-se arrependido dos actos praticados
Recordo que Ricardo Costa da Comissão Disciplinar confirmou contactos telefónicos entre Benjamim Castro e Pedro Sanhudo, em que este revela factos da sua actuação ilícita e o primeiro lhe recorda os bens materiais em troca da arbitragem favorável. "Conseguimos identificar isso no diálogo entre ambos. (Sanhudo) diz pormenorizadamente como deixou de marcar um penálti a favor do Fafe. Ia marcar falta, mas viu que era dentro da área e não marcou".
Gondomar foi provada corrupção na forma tentada.
No caso do Vizela a corrupção foi consumada num jogo com o Fafe, em que o então vice-presidente do clube Benjamim Castro (suspenso por 2,5 anos e punido em 10.000 euros) corrompeu o árbitro Pedro Sanhudo.
Utilizar vernáculo para qualificar esta situação seria demasiado brando para classificar esta medida "engana parvos".
Impressionante a capacidade de superação que este nosso futebol tem quanto a supresas deste tipo.Mas afinal querem calar e iludir quem? E julgam que anda tudo a dormir enquanto todos somos gozados?
O que existe a perguntar a esta corja é muito simples:
No caso do Vizela, além de escuta ser real serve de prova e o Vizela é punido da forma que sabemos. Então os corruptos do porto deveriam ir para onde? No minimo, passariam a ser motivo de reportagem do Bitaites na Liga dos Últimos????
POUCA VERGONHA!!!
Com tudo o que existe e numa época em que não precisavam de pontos para nada´são-lhes retirados 6 pontos???
Meus caros, a Juventus, repito a Juventus foi pensar na vida para a segunda divisão durante um ano e começou (não acabou) repito COMEÇOU a época com menos 8 pontos!!!
A Camorra estabeleu-se em Portugal!!! Pudera!
Creio ser tempo de algo ser feito, e esse algo no minimo se tivessemos Clubes na primeira Liga com os ditos no devido lugar e a maioria deles não estivesse de uma forma ou outra ligado ao PC, era simples, nenhum Clube apareceria a um encontro com o Clube que há quase 3 décadas anda perfeitamente tranquilo e assobiar para o lado.
Faça-se Justiça, e não apenas com pequenos Clubes. É mexer num vespeiro? Pois é? E então? Querem que a palavra Justiça em Portugal volte a ser sinónimo de seriedade vão até ao fim. Neste momento "Justiça" apenas encontra sinónimo com "Chacota"
O Boavista, campeão nacional em 2001, cai assim na III Divisão. Inédito: nunca um campeão descera ao terceiro escalão do futebol nacional.
Com 5 salários em atraso e passivo de 90 milhões o futebol profissional do clube está a um pequeno passo do fim. O que aqui se torna difícil de explicar, ou melhor de entender trata-se do facto de a despromoção do Clube do Bessa ter sido concretizada na secretaria (época passada, por coacção de árbitros, no âmbito do 'Apito Final').
O que leva a que todos os que ainda crêem em algo chamado justiça, a questionar…então e os outros? Os das frutas, cafezinhos, recepção a árbitros em vésperas de jogo, etc, A diferença é óbvia, o Boavista serviu de testa de ferro, esperando “os outros” que o tempo possa fazer passar e esquecer o que é por demais evidente. Estou-me perfeitamente a borrifar se as escutas são ou não “legais”, a gravidade do que lá está dito é-o, e é isso que interessa. A ajuda e “parceria” com o Boavista vigorou enquanto deu jeito, não dando viraram-se para outras parcerias, chamadas “Belenenses”, Braga ou V Setúbal… para uns as consequências estão à vista
Retomado o assunto Boavista, nem a presença na III Divisão 2009/10 é ainda um dado adquirido: O passivo (30 milhões da SAD e 60 do clube) ameaça o próprio futebol profissional.
No meio deste caos, bem pode o clube portuense não perdoar a Liga pelo 'Apito', exigindo compensações. "Alguém terá de pagar a factura"disse, o presidente Álvaro Braga. E a tese foi repetida pelo líder da mesa da Assembleia-Geral, José Lello, que se mostrou "confiante de que a justiça vai dar razão ao Boavista", que deve "ser ressarcido pelos danos sofridos". É evidente que não deve qualquer compensação, o que devia ter sido feito sim era o outro “clube portuense” ter sofrido justamente a mesma pena que foi dada ao Clube do Bessa.
A 5 de Novembro de 2008 o Tribunal de Gondomar condenou o árbitroMartins dos Santosa 20 meses de prisão eAntónio Henriques, ex-elemento do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol e antigo presidente do Marítimo a 28 meses de cadeia, mas ambos com pena suspensa. Em causa estava a prática do crime de corrupção desportiva no âmbito de um jogo entre o Marítimo e o Nacional, da época 2003/2004.
A Juíza Manuela Sousa, responsável pelo julgamento do caso, considerou provado que Martins dos Santos praticou um crime de corrupção desportiva passiva e que António Henriques praticou o mesmo crime, na forma activa.
O tribunal validou as escutas, apoiando-se em decisões relativas ao processo originário do "Apito Dourado" e em acórdãos da Relação do Porto e do Tribunal Constitucional. "É legítimo o recurso àquela prova", acrescentou.
Pelo contrário, a juíza não considerou o relatório de peritagem às jogadas polémicas do desafio, uma vez que os peritos não o confirmaram em sede de audiência.
A acusação referia que Martins dos Santos teria como contrapartida, pelo alegado benefício do Marítimo, a promoção do seu filho, Daniel Santos, igualmente árbitro, da terceira à segunda categoria. Porém, a pronúncia referia apenas que Martins dos Santos terá obtido uma "vantagem não concretamente apurada". O tribunal entendeu, a este respeito, que as escutas referiam efectivamente a tese expendida na acusação.
As escutas não mentem e só quem teima em as não ouvir duvida da podridão em que vive o futebol português
Curiosidade,Martins dos Santos foi vencedor do Apito de Ouro, prémio instituído pelo Record precisamente no ano deste acontecimento...
Mas então porque a justiça funcionou em Gondomar e não funcionou em Gaia relativamente ao “Caso do Envelope”?
Parte da resposta está na postura e idoneidade da Juíza. Ao contrario da
Juíza Catarina Almeida, que fez ouvidos moucos às escutas e aos depoimentos de Carolina Salgado, previligiando os depoimentos de amigos (Antero Henriques, Pôncio Monteiro, José Fernandes e o tal Juíz António Mostágua) confessos dos arguidos. A Juíza de Gondomar fez exatamente o contrário.
As escutas foram inclusive utilizadas e ouvidas em tribunal na íntegra. Dessa forma e perante as evidências a defesa dos arguidos caíu por terra ficando claro o que era óbvio, a troca de favores entre os arguidos.
Mas, e como já aqui escrevi, o mais importante foi a forma como no caso de Gondomar a Juíza encarou e entendeu o crime de Corrupção. Se em Gaia não se provou que Augusto Duarte tivesse beneficiado o (FC) Porto na partida com o Beira Mar, logo não se provou dano e corrupção. Em Gondomar o mesmo aconteceu, mas com uma substâncial diferença; o simples facto de existir um telefonema a incitar a essa prática bastou para que se comprovasse como é lógico corrupção.
Ficamos assim a saber que perante a justiça é perfeitamente normal o que o Juíz Mortágua disse, “os valores a pagar aos árbitros eram e são do seu conhecimento”, mesmo no caso de Gaia o Tribunal Constitucional ter afirmado sobre as escutas telefónicas "É legítimo o recurso àquela prova", as mesmas foram ignoradas, e acima de tudo, é perfeitamente normal, um árbitro ir a casa de um Presidente de um Clube que irá arbitrar no dia seguinte. É normal que recebe um Envelope com dinheiro e é perfeitamente normal que a nossa Justiça ao escamotear provas com a importância que já vimos considere normal tudo o que se passou absolvendo “por falta de provas” duas pessoas que neste momento se riem da nossa Justiça.
E assim vai andando a nossa Justiça com a cabeça entre as orelhas. Posturas diferentes, Em Gondomar a Justiça foi cega e actuou, em Gaia a Justiça não foi cega, foi surda e assim permanecem impunes Pinto da Costa e Duarte Gomes.
Muito grave! Explicações sobre estas incongruências e acima de tudo medidas concretas sobre este estado de sítio em vive a Justiça portuguesa estão por dadas e tomadas.
Acham por isso estranho que Pinto da Costa ainda goze com tudo e todos dizendo não ter medo de ninguém? Pudera, o que é preciso? Que o homem tenha uma atque de consciência e admita tudo o que se tem passado nos ultimos 25 anos? Bom se tal acontecesse, ainda assim tenho a certeza que se safava por a Justiça considerar não poder ter em conta declarações de um demente.
E se Martins dos Santos foi condenado com base no encontro Marítimo - Nacional, a fama deste senhor precede-o. Como e muito bem o nosso Jornal "O Benfica" recorda como exemplo do que este árbitro andou a fazer pelos relvados durante anos: Na temporada 2003/04, o (FC) Porto e o Rio Ave encontraram-se para disputar as meias finais da Taça de Portugal com Martins dos Santos nomeado para este jogo. Época em que o Rio Ave estava a fazer uma carreira notável...logo..PC teria de prevenir. ...
Numa escuta interceptada, o presidente do (FC) porto telefona a Pinto de Sousa para que este desse uma "palavrinha" ao árbitro e, em especial ao 4º árbitro, Perdigão. O (FC) porto vence a partida por 2-1 com uma arbitragem polémica, com este 4º árbitro a ser determinante na amostragem de um cartão amarelo a um jogador do Rio Ave, que mais tarde acabaria expulso...
No final deste encontro, Pinto da Costa telefona ao seu advogado pessoal, Lourenço Pinto, congratulando-se pelo resultado, ao que este lhe respondeu com risos e alegria, que iria de seguida jantar com a equipa de arbitragem...
Tudo normal! Como normal seria, se os arguidos um dia antes fossem vistos a beber um cafezinho em casa da Sra Dra Juíza...
Carlos Duarte, árbitro-advogado de defesa dos arguidos no caso Apito Dourado, causa expulsão de Quique !
Que mais falta para nos espantar? Venha a próxima tirada para nos deixar sem reacção, tantas têm sido as supresas neste nosso "futebolzinho".
Recordo entretanto uma das suas melhores tiradas neste enrolado processo. Carlos Duarte, à data lembrou a acusação que alega «que Jorge Saramago e Licínio Santos faltaram à verdade desportiva em troca de prendas», o que no caso do Gondomar SC se traduzia em fios de ouro num valor que rondaria os 125 euros. O que o levou a dizer em tom irónico:
"125 Euros é o preço destes homens? Se calhar todos os homens têm um preço, mas não é tão baixo?"
E está apresentado "o 4.º árbitro", Carlos Duarte, que tem sido protagonista como advogado de defesa de alguns arguidos do processo Apito Dourado. Eis quem chamou Artur Soares Dias, tendo o árbitro principal cabado por dar a Quique ordem de expulsão. Entre as diversas expressões do treinador do Benfica dirigidas ao 4.º árbitro uma delas terá sido bastante repetida: "Isto é uma vergonha!"
Que mais há a dizer? Nada, ou talvez apenas isto, vamos jogar para Espanha...
E aí temos, onde aparentemente o apito dourado não entra.... no campeonato Nacional de Juniores tivemos o Benfica a vencer hoje em casa do (fc) Porto por 0-2, assumindo o primeiro lugar na classificação, retificando um empate em casa com o V Guimarães, equipa que meteu na Luz o seu Autocarro chamado Anti-jogo.
Jogando sempre de uma forma bastante personalizada, o Benfica inaugurou o marcador aos 23’ através de uma grande penalidade convertida por Nélson Oliveira que, três minutos depois, bisou e ampliou a vantagem para 2-0.
Em Futsal, O Benfica, bicampeão nacional iniciou da melhor forma a sua participação na fase do play off, com vista à conquista do “tri”, ao derrotar fora o Instituto D. João V, por 1-4, no primeiro jogo dos quartos-de-final da competição.
Depois de termos deixado pelo caminho o Clube da Corrupção, ontem, sexta-feira, em Basquetebol a equipa de Henrique Vieira derrotou em casa, a Académica de Coimbra, por 78-54, no primeiro das meias-finais do play off, numa partida que apenas teve equilíbrio no primeiro período.
Em Andebol, amanhã teremos em casa do tal Clube onde a Justiça não entra, vá-se lá saber porquê, o primeiro jogo da Final onde iremos defender o nosso título de Campeão. Cuidado, devem estar fartos de perder com o Benfica. O tal apito, o dourado quando não actua, a verdade desportiva impera.
Deve dizer-se de forma bem clara, que o objectivo de vida de Pinto da Costa não foi atingido.Apesar dos títulos conseguidos pelo (FC) Porto - grande parte deles à custa das mais variadas formas de viciação, muitas delas para além das questões vindas a público no âmbito do processo "Apito Dourado" - a verdade é que o clube nortenho nunca foi capaz de se afirmar como referência nacional, nem cativar a simpatia, ou mesmo o simples respeito, da esmagadora maioria dos adeptos portugueses, sobretudo fora das fronteiras da sua delimitada região. Pinto da Costa nunca conseguiu matar a alma benfiquista, nem retirar o sentir da gigantesca massa adepta do nosso clube. Mesmo tendo, ao longo deste período negro da sua presidência - o período do padrinho - ganho mais vezes, o (FC) Porto nunca venceu por si próprio, mas sim, e sempre contra alguma coisa. Contra o Benfica, contra Lisboa, contra o Sul, conforme a cartilha que escreveu em conjunto com José Maria Pedroto, escrita contra os fantasmas dos seus próprios complexos. Mesmo ganhando aos grandes, nunca deixou de ser pequeno. Uma pequenez do tamanho do seu presidente, que transformou uma instituição outrora respeitável num antro de rancor e podridão. Esta personagem deve ser aquela entre todas as áreas de actividade, que mais mal fez a Portugal e à sua coesão colectiva. Um mal que apenas o futuro virá apurar, e que é estranhamente tolerado e branqueado por uma comunicação social servil, superficial e reverente para com o poder, por dirigentes desportivos e agentes diversos que fazem do servilismo um modo de vida.
Dou comigo a pensar, mas andamos todos indignados com a impunidade que existe no nosso pequeno mundo do futebol, ele é impunidade sobre corrupção, sobre as trocas de favores e influências…enfim…
…um minuto…pensamos e falamos sobre o nosso futebol? Certo! Mas, se alargarmos as nossas considerações sobre o tema ao país e ao meditarmos; como há-de esta coisa chamada futebol português não ter tamanhos comportamentos civicamente reprováveis se se torna cada vez mais evidente que afinal o principal problema social e financeiro deste País não é o da fuga aos impostos, mas sim o da corrupção? É ela que permite negócios paralelos e decisões particularmente lesivas não só para os interesses do Estado, logo acaba no fundo por nos tocar a todos nós cidadãos.
É difícil apurar os montantes que o País perde anualmente em função da corrupção, dos interesses instalados ou da participação ilícita em negócios, da troca de favores ou do recurso a influências e conhecimentos que favorecem ou impõem soluções lesivas para todos. É difícil de facto. Mas serão muito elevados. E resultam de um efeito transversal na nossa sociedade onde o Futebol como é óbvio surge como meio perfeito para este tráfico de pequenos favores que se tende a generalizar. Ora se a impunidade se mantém hoje, como é lógico, a inclinação para usar os mesmos métodos no futuro manter-se-á dada a sensação de tolerância que se vai prolongando ao longo dos anos. É por demais evidentes os intricados meandros desta coisa dos tráfegos de influências e outros processos ínvios. Basta vermos e lermos diariamente por exemplo o que se passa entre autarquias, futebol, adjudicações de serviços, de empreitadas ou de obras públicas, etc, para entendermos que afinal aqueles acórdãos ditados em alguns tribunais (apitos dourados, apitos finais, envelopes e afins) não fogem à actual realidade do nosso país.
É certo, por vezes lá surge uma ou outra carpideira no meio da sociedade civil ou no sistema partidário (onde deveria ser) a apresentar leis, como ainda recentemente aconteceu com as propostas sobre a corrupção, mas a prática continua a mesma. Promessas que não se cumprem.
Com o poder político a recusar parte das medidas de combate à corrupção sem que haja uma efectiva responsabilização de quem permite que estas situações se eternizem e multipliquem, claro está, que todo este ambiente gera, desinteresse pela política, alheamento de muitos pelos assuntos da governação, de que resultam taxas de abstenção elevadas. No caso do futebol? Simples, estádios vazios, clubes falidos, alheamento sobre o que deve ser o desporto, enfim um encolher de ombros tal a impunidade que se mantém.
Simples? Fácil? Não, não seria, mas acredito que com um maior empenho no combate efectivo à corrupção, nas suas diversas vertentes, mesmo aquelas que, de tão habituados que estamos a encarar com normalidade, as despesas efectivas do funcionamento do Estado baixariam.
Só resta, realmente, perguntar quanto custa para combater a corrupção? Quanto custa, que eu pago a minha parte.
A 5 de Novembro de 2008 o Tribunal de Gondomar condenou o árbitroMartins dos Santosa 20 meses de prisão eAntónio Henriques, ex-elemento do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol e antigo presidente do Marítimo a 28 meses de cadeia, mas ambos com pena suspensa. Em causa estava a prática do crime de corrupção desportiva no âmbito de um jogo entre o Marítimo e o Nacional, da época 2003/2004.
A Juíza Manuela Sousa, responsável pelo julgamento do caso, considerou provado que Martins dos Santos praticou um crime de corrupção desportiva passiva e que António Henriques praticou o mesmo crime, na forma activa.
O tribunal validou as escutas, apoiando-se em decisões relativas ao processo originário do "Apito Dourado" e em acórdãos da Relação do Porto e do Tribunal Constitucional. "É legítimo o recurso àquela prova", acrescentou.
Pelo contrário, a juíza não considerou o relatório de peritagem às jogadas polémicas do desafio, uma vez que os peritos não o confirmaram em sede de audiência.
A acusação referia que Martins dos Santos teria como contrapartida, pelo alegado benefício do Marítimo, a promoção do seu filho, Daniel Santos, igualmente árbitro, da terceira à segunda categoria. Porém, a pronúncia referia apenas que Martins dos Santos terá obtido uma "vantagem não concretamente apurada". O tribunal entendeu, a este respeito, que as escutas referiam efectivamente a tese expendida na acusação.
As escutas não mentem e só quem teima em as não ouvir duvida da podridão em que vive o futebol português
Curiosidade,Martins dos Santos foi vencedor do Apito de Ouro, prémio instituído pelo Record precisamente no ano deste acontecimento...
Mas então porque a justiça funcionou em Gondomar e não funcionou em Gaia relativamente ao “Caso do Envelope”?
Parte da resposta está na postura e idoneidade da Juíza. Ao contrario da
Juíza Catarina Almeida, que fez ouvidos moucos às escutas e aos depoimentos de Carolina Salgado, previligiando os depoimentos de amigos (Antero Henriques, Pôncio Monteiro, José Fernandes e o tal Juíz António Mostágua) confessos dos arguidos. A Juíza de Gondomar fez exatamente o contrário.
As escutas foram inclusive utilizadas e ouvidas em tribunal na íntegra. Dessa forma e perante as evidências a defesa dos arguidos caíu por terra ficando claro o que era óbvio, a troca de favores entre os arguidos.
Mas, e como já aqui escrevi, o mais importante foi a forma como no caso de Gondomar a Juíza encarou e entendeu o crime de Corrupção. Se em Gaia não se provou que Augusto Duarte tivesse beneficiado o (FC) Porto na partida com o Beira Mar, logo não se provou dano e corrupção. Em Gondomar o mesmo aconteceu, mas com uma substâncial diferença; o simples facto de existir um telefonema a incitar a essa prática bastou para que se comprovasse como é lógico corrupção.
Ficamos assim a saber que perante a justiça é perfeitamente normal o que o Juíz Mortágua disse, “os valores a pagar aos árbitros eram e são do seu conhecimento”, mesmo no caso de Gaia o Tribunal Constitucional ter afirmado sobre as escutas telefónicas "É legítimo o recurso àquela prova", as mesmas foram ignoradas, e acima de tudo, é perfeitamente normal, um árbitro ir a casa de um Presidente de um Clube que irá arbitrar no dia seguinte. É normal que recebe um Envelope com dinheiro e é perfeitamente normal que a nossa Justiça ao escamotear provas com a importância que já vimos considere normal tudo o que se passou absolvendo “por falta de provas” duas pessoas que neste momento se riem da nossa Justiça.
E assim vai andando a nossa Justiça com a cabeça entre as orelhas. Posturas diferentes, Em Gondomar a Justiça foi cega e actuou, em Gaia a Justiça não foi cega, foi surda e assim permanecem impunes Pinto da Costa e Duarte Gomes.
Muito grave! Explicações sobre estas incongruências e acima de tudo medidas concretas sobre este estado de sítio em vive a Justiça portuguesa estão por dadas e tomadas.
Acham por isso estranho que Pinto da Costa ainda goze com tudo e todos dizendo não ter medo de ninguém? Pudera, o que é preciso? Que o homem tenha uma atque de consciência e admita tudo o que se tem passado nos ultimos 25 anos? Bom se tal acontecesse, ainda assim tenho a certeza que se safava por a Justiça considerar não poder ter em conta declarações de um demente.
E se Martins dos Santos foi condenado com base no encontro Marítimo - Nacional, a fama deste senhor precede-o. Como e muito bem o nosso Jornal "O Benfica" recorda como exemplo do que este árbitro andou a fazer pelos relvados durante anos: Na temporada 2003/04, o (FC) Porto e o Rio Ave encontraram-se para disputar as meias finais da Taça de Portugal com Martins dos Santos nomeado para este jogo. Época em que o Rio Ave estava a fazer uma carreira notável...logo..PC teria de prevenir. ...
Numa escuta interceptada, o presidente do (FC) porto telefona a Pinto de Sousa para que este desse uma "palavrinha" ao árbitro e, em especial ao 4º árbitro, Perdigão. O (FC) porto vence a partida por 2-1 com uma arbitragem polémica, com este 4º árbitro a ser determinante na amostragem de um cartão amarelo a um jogador do Rio Ave, que mais tarde acabaria expulso...
No final deste encontro, Pinto da Costa telefona ao seu advogado pessoal, Lourenço Pinto, congratulando-se pelo resultado, ao que este lhe respondeu com risos e alegria, que iria de seguida jantar com a equipa de arbitragem...
É preciso dizer algo mais...?
Apenas que o caso está na gaveta da Procuradoria...
Diz o tal dirigente que está suspenso por dois anos (foi o melhor que se arranjou) que podem contar com ele e que não tem medo. Qual a novidade?
Porque tem um clube como o porto ganho? Vejamos:
Não se pode considerar o futebol português justo, sério e honesto quando:
- Um clubeque passa à margem das leis desportivas » Acusação provada de CORRUPÇÃO desportiva; Participação IRREGULAR na Champions; Participação IRREGULAR na Taça da Liga, Incrição IRREGULAR de jogadores
- Um clube que passa à margem das leis judiciais
» Informações privilegiadas que resguardam de acções judíciais da PJ
» Decisões arquivadas em tribunais que penalizam outros cidadadãos em condições semelhantes
- Um clube que vicía a verdade desportiva
» Empréstimo de mais de 50 jogadores a quase todas as equipas de futebol das Ligas Profissionais
» Apoios financeiros à generalidade dos clubes da 1a Divisão assegurando a sua subserviência.
» "Colocação" de jogadores nos principais planteis da 1a Divisão garantindo o acesso a informação privilegiada e interferência destes nos jogos com o clube
- Um clube que tem interesses directos e indirectos em 80% dos orgãos de comunicação social » Posição accionista do presidente do clube na Cofina (CM e Record)
» Posição accionista relevante da Olivedesportos no clube
» Conjugação de interesses na RTP, TVI e Sporttv (via Joaquim Oliveira) e alinhamento com Grupo Impresa.
» Garantia de controlo de opções jornalísticas, comentadores mais "habilidosos"...
- Um clube que tem benfícios directos e indirectos dos organismos públicos » Financiamento integral de infra-estruturas no valor de quase 350M€
» Promiscuidade com poderes locais do Porto e Gaia
» Interferência na vida política através de apoios ao PS
- Um clube que controla poderes federativos e associativos » Dirigentes "plantados" e controlados na Liga e FPF via domínio da AFPorto destes dois organismos
» Garantia de acesso e influência das decisões da Liga e FPF
- Um clube vicia resultados desportivos próprios e alheios
» Através do controlo dos organismos de decisão, capacidade de escolher e influênciar árbitros para os próprios jogos e para os adversários, assegurando as decisões que mais lhes interessam
» Garantia de apoio aos clubes "alinhados" de modo a poder obter as devidas compensações e comprar os respectivos silêncios.
Quem quiser ser ingénuo, seja. Mas já vai sendo tempo de dizer chega!!! Chega de se se suportar tamanha subserviência, chega de receios do SISTEMA. Levante-se a voz da Justiça e da Honestidade.
Não podemos estar todos os anos a começar do zero só porque os habituais factores extra-futebol foram novamente mais fortes do que os argumentos apresentados dentro do campo.
Não podemos, chega! Este é o rumo, e é para ser mantido.
Quantos aos factores extra-futebol, basta lembrar entre vários, 3 jogos, com o (FC) Porto, Nacional e Académica, quantos pontos?Pois, isso mesmo.
Onde estaríamos na tabela classificativa? Pois isso mesmo.
Lembro ainda que na “altura certa” não permitiram que o Benfica “arrancasse” sozinho para a liderança por causa de dois Pedros, um Henriques o outro Proença de seu nome. É bom não esquecer que ano após ano no “momento certo” existe sempre um “Pedro” a agir. Por isso aqueles a quem chamo de Benfiqueses, e que vão para a Luz como se fossem para uma sala de Cinema é bom que se lembrem a quem deviam mostrar lenços brancos e contra quem deviam direccionar as suas energias.
Se existe responsabilidade do nosso Técnico? Claro que sim. Como já aqui disse por mais que uma vez, Quique tem de perceber que não está a treinar o Valência que compara os terceiros lugares de um ano com o 5º do anterior. Questões técnicas, quem sou eu para falar delas, porventura questiono se estaremos a colocar os nossos Jogadores nos locais adequados. Questiono por exemplo se terá sido uma boa solução a aposta em Suazo deixando o nosso melhor marcador Cardozo no banco grande parte da época. E ainda a instabilidade causada pelas trocas constantes num local tão específico como o de guarda-redes. Bom mas isto de se falar depois das decisões tomadas ou opinar do meu lugar na bancada é muito mais simples do que estar no lugar de Quique.
E sim, insisto na ideia de voltarmos a contar com José Veiga.
E deixo para o fim o que tendo sido assumido pela Justiça nesta época, nos pode proporcionar para a próxima; devemos, TEMOS, que aprender também a organizar viagens ao Brasil e abrir algumas lojas de fruta, e gabinetes de apoio familiar! Mais tarde, eepois quando o cancro morrer (se morrer) ou a verdade imperar, aí podemos voltar a ser sérios como sempre, mas tolos nunca mais.