Se há coisa que não admito é que um benfiquista trate o Benfica de modo ainda mais vil que a dupla: osgas subservientes às antas mondongueiras e os frustrados do “plano pormenor das antas” por o Bolhão não ser tão Cosmopolita como o Chiado.
Dir-me-ão que são reflexos da paixão, pois, mas para mim o Benfica já há muito que deixou de ser paixão, é mesmo amor!
Ao esgotado chavão o Benfica é de todos, respondo que de forma alguma é meu. É o Benfica que me permite que lhe pertença.
Não sou dono de quem amo, partilho sim os bons momentos e menos bons. Estou farto de assistir a quem acha que o Sport Lisboa e Benfica é a sua rameira privada para descarregar as frustrações da semana.
Satura ver e ouvir Generais de Bancada sem soldados que empunhem as armas. Assisto a quem vá à Catedral como quem vai a uma sessão de Cinema com as respectivas pipocas.
Por isso não me venham com e-mails sobre o Benfica ser de todos nós, paixões assolapadas e direitos e deveres.
Mais soldados e menos Generais é o que o Benfica precisa. E que venha O General que meta ordem na formatura!
Como costumo dizer sou BENFIQUISTA não sou BENFIQUEZ. Querem um exemplo? Eis alguém que como jogador, na Catedral, ouvia os tais Benfiqueses a chamarem-lhe Cêpo e que tinha dois pés esquerdos entre outros adjectivos. Não, não era nenhuma estrela, Não, não era fora de série nem nasceu a dizer "Benfica". Mas foi "apenas Campeão" e mostrou o que é amor ao Clube e raça na procura de proporcionar o seu melhor ao Glorioso É no amor que se sente nas palavras de Argel que aqui podem ouvir e principalmente sentir aquilo que deve ser uma lição para todos nós!