Aí está o derby eterno do nosso futebol. Sábado, 21 de Fevereiro. No Estádio de Alvalade, o Benfica volta a medir forças com o seu real eterno rival. Se bem que as estatísticas nos são favoráveis, não me interessam rigorasamente nada. Interessa-me sim concluír que neste momento o Benfica, coincidindo com o facto de jogadores influentes como Aimar, Reyes, Katso, Maxi, Yebda etc, estarem em crescendo parece estar a caminho de uma excelente segunda volta, aliando a este importante aspecto a estabilidade do nosso “onze” Moreira, Maxi, Luisão, Sidney e David Luiz; Katsouranis e Yebda; Ruben Amorim, Aimar e Reyes; Suazo juntando a segurança de olharmos para o nosso Banco e vermos mais seis “titulares” posso dizer que o nosso Glorioso está mais maduro, mais próximo daquilo que Quique desde o início da Época determinou como objectivo.
Sem dúvida que será um aspecto fundamental que a concentração, será um aspecto fundamental no Sabado. Possam os nossos jogadores saber e estar “no jogo” os 90 minutos.
Importante, muito importante é manter a estabilidade de desempenho da organização de jogo da nossa Equipa. O ponto de equilibrio está encontrado. Vem o tempo de o consolidar. E uma vez mais digo, desde que a camisola sagrada do Benfica, seja dignificada, seja qual for o resultado, é minha convicção estarmos no caminho certo. Ritmo, rotinas de jogo independentemente do adversário, são notórias.Por isso mantenho a minha ideia, de não querer saber para nada como tenho sempre dito, que se trate do (FC) Porto, do Paços de Ferreira ou do Sporting. São estas rotinas que naturalmente se adaptam minuto a minuto a quem temos pela frente e não o adversário que nos faça mudar o estilo de jogo.
É já evidente vermos a nossa Equipa em treino ao longo da semana, mantendo um fio condutor, um dado comum a todos os jogadores, treinar para todos saibam de forma clara o que devem fazer durante o jogo, adaptando-se em cada minuto ao que ocorra em campo.
Em suma, estão reunidos os factores que permitirão aos nossos jogadores entrarem em campo, seja lá que jogo for, a saberem o que devem exactamente fazer. Tão simples e ao mesmo tempo algo tão difícil tem sido de consolidar. É necessário manter o pragmatismo, primeiro solidez a nível de resultados, depois do romatismo das exibições.