O inicio da época marca o fim da pré-época. Por outras palavras acabaram-se os ensaios e agora é a sério!
E logo no primeiro apronto o Benfica vacilou. Jogou bem, com garra e atitude, como diria Camacho “con ganas”, mas não ganhou. É justo reconhecer a entrega e estaremos de acordo com o mister JJ, quando afirma que jogámos à campeão.
O nosso empate caseiro pode, e deve, ser visto de diferentes formas.
Por um lado é um empate em casa e são 2 pontos perdidos. O que para nós, que jogamos para ser campeões, não é positivo. A não vitória, poderá explicar-se (pelo menos em termos internos) como o resultado da elevada expectativa colocada nesta equipa, e do mais que elevado nível de exigência que todos nós ano após ano depositamos nas nossas equipas.
Por outro lado, é uma forma de colocar “água na fervura”. Pois antes da nossa estreia oficial a aclamada onda vermelha estava a ganhar contornos de tsunami. E como já assistimos no passado, noutros campeonatos, já nos fez meter água.
Naturalmente, que a onda vermelha faz de nós o que nós somos. E na altura certa torna-nos crentes, lutadores, imbatíveis! Recordemo-nos das jornadas finais do campeonato conquistado com Trapattoni (04/05). É daquelas coisas que dá sentido ao verso de abertura do nosso hino:
“Sou do Benfica e isso me envaidece”
Ficamo-nos assim com estas duas ideias. Por um lado 2 pontos perdidos em casa, por outro a oportunidade de ganhar calma, ponderação e dar espaço à nossa equipa.
Hoje e sempre: RUMO AO TÍTULO