Felgueiras, a Fátima entenda-se, foi absolvida...
Futebol e Autarquias, o entendimento perfeito mantem-se!
Eis como os "ratos" aproveitam todos os buraquinhos que existem na lei para absolver criminosos.
Com tudo isto ainda nos espantamos que “apitos”, “frutas” “rebuçados” “viagens” “envelopes” etc não resultem em nada?
Hoje a justiça ficou mais emporcalhada do que já estava! O procurador, achou por bem pedir 4 anos de prisão, baseado naquilo que lhe ensinaram, os juízes, vão poder dormir melhor, porque absolveram uma senhora!
Hoje em Felgueiras, vai haver sardinhada, febras, tinto do bom a rodos e muita serpentina!
A absolvição, em Portugal, é uma espécie prerrogativa de suserania. Tornou-se num absoluto lugar comum sobretudo para certas personalidades longamente marinadas nos Media, como a simpática Fátima Felgueiras. Já estamos habituados a estas absolvições. O suserano é sempre absolvido. Todos os demais cidadãos são vassalos ou são nada e são obviamente passíveis de condenação se incorrerem em delito.
Mas o que é que exactamente não funciona na Justiça portuguesa é para todos nós um mistério.
"Em Portugal a Justiça não funciona" é uma máxima cada vez mais enraizada em Portugal. À superfície, quase todos os portugueses acreditam nela. Contudo, se tirarmos o celofane populista que a frase transporta, verificamos que a coisa não é bem assim. Só para que conste, nos últimos anos houve dezenas de casos célebres que nos provaram que a Justiça, afinal, funciona. Querem exemplos? Nas autarquias, houve processos que envolveram Valentim Loureiro, Isaltino Morais, Fátima Felgueiras, Ferreira Torres e Nuno Cardoso, isto já para não falar de inúmeras personagens menores.
Ele é um ex-presidente do V. Guimarães, Pimenta Machado, com processos pendentes; o actual presidente do FC Porto, Pinto da Costa, já foi julgado nuns processos e ainda rolam mais alguns; e ainda há árbitros e dirigentes de clubes e da Liga em processos pendentes por causa do ‘Apito Dourado’.
Portanto, o que querem dizer os portugueses com "a Justiça não funciona"? Na política, na banca, no futebol, no ensino e na televisão, o que não tem faltado em Portugal são exemplos da Justiça a funcionar. A polícia investiga, o Ministério Público acusa, os tribunais julgam. O que é que exactamente não funciona na Justiça é pois para todos nós um mistério.
Com tudo isto ainda nos espantamos que “apitos”, “frutas” “rebuçados” “viagens” “envelopes” etc não resultem em nada?.....