BENFICA POWER
Connosco quem quiser, contra nós quem puder. É necessário estar atento a tudo o que circunda o Benfica com o objectivo de o debilitar. Serve este espaço para que a verdade desportiva possa prevalecer, alertando, demonstrando e denunciando tudo e todos
14 de Junho de 2009

Desde 8 de Junho oficialmente e após rescisão amigável, que o Benfica deixou de ter como seu treinador principal Quique Flores.

 

Não me interessa agora falar das virtudes ou a falta delas nesta decisão. Não concordei, no entanto factores que desconheço podem estar acima, muito acima do que possa pensar.

 

O que me interessa sim, é fazer um exercício de memória e perguntar. O que podia estar neste momento a ser discutido, não tivéssemos apanhado entre muitos outros principalmente com Pedros Proenças e Elmanos Santos? Muito provavelmente o que Quique pretenderia rectificar para a segunda temporada no Clube após quem sabe poder ter sido Campeão. Qual o espanto? Claro que poderia.

 

Excepção feita de às sofridas exibições contra Trofense e Nacional, o que sucedeu? Proença a impedir que deixássemos o porto para trás na Classificação. Elmano Santos a impedir que consolidássemos a liderança. Em suma, as tramóias do “sistema” voltaram a levar a melhor! Muitos pontos ficaram pelo caminho pela sua acção. Pontos e naturalmente a instabilidade que se instalou.

 

Que treinador resiste a tudo isto?

 

Mais um ano de sistema. Apenas agora Quique concluíra que neste lodo chamado “1ª Liga Portuguesa” o Benfica para que 1 golo valesse teria que marcar 3, para chegar a 70 pontos, na realidade teria de fazer 80…

 

Enfim…Fica um agradecimento pela postura de Quique Flores, educado e cavalheiro, porventura demais para estar nesta Liga.

 

Quem vier, e qualquer que seja o nome (mesmo aquele que mais se fala) a partir do momento que seja treinador do Benfica à semelhança do que fiz com Quique,  terá o meu apoio, aplauso ou silencio mas nunca apupos, ou palermices de lenços brancos.


 
 

publicado por Carlos às 23:47 link do post
14 de Junho de 2009

Como felizmente não faço parte dos tais “10 ou 20 benfiquistas, incluindo Vilarinho” tenho todo o orgulho em como havia referido, dedicar um espaço ao facto de o Benfica após 1994/95 ter voltado em grande aos títulos. No caso ao seu 21º titulo de Campeão Nacional de Basquetebol. 

 

1994/1995, Carlos Lisboa, na melhor Equipa Portuguesa de sempre, Carlos Lisboa como dirigente levou a equipa de Henrique Vieira a ser provavelmente uma Equipa para a história. Época regular, 30 jogos, 30 vitórias…? Felizmente não sou um dos “10 ou 20 benfiquistas incluindo Vilarinho” por isso eis algo que enquanto benfiquista me diz muito! A recepção e atribuição do título aos nossos rapazes ontem a meio do jogo de Futsal do Benfica….arrepiou… Pois… Felizmente não sou um dos “10 ou 20 benfiquistas incluindo Vilarinho”

 

Muito pela “teimosia” e perseverança do nosso eterno 7, Carlos Lisboa e ao facto de se ter voltado a reunir alguns dos melhores jogadores portugueses da actualidade, o Benfica recuperou a identidade e beneficiou da qualidade desses atletas num grupo que demonstrou sempre grande união e espírito de sacrifício, a experiência e qualidade dos nossos 3 estrangeiros (Seth Doliboa, Bem Reed e Raheim Brown) foi determinante para repetirmos o êxito que nos fugia há 13 anos.

 

Para a história:

 

Jogadores e Equipa Técnica que inscrevem a letras de ouro os seus nomes na gloriosas história do Sport Lisboa e Benfica: António Tavares, Edson Ferreira, Diogo Carreira, Miguel Milhalva, Sérgio Ramos, João Santos, Miguel Barroca, Eky Viana, Marco Gonçalves, Elvis Évora, Diogo Leiria, Seth Doliboa, Raheim Brown e Ben Reed.

 

Obrigado nossos CAMPEÔES!!! Muito obrigado! Lutaram em campo até à exaustão.

 

Henrique Vieira (treinador), Nuno Ferreira (adjunto), José Tomaz (presidente de secção), Miguel Estêvão (fisioterapeuta), Marques Teixeira e Amadeu Rocha (seccionistas) e Paulo Neves (técnico de equipamentos).

 

Obrigado Rapazes! Muito Obrigado!

 

E claro que os verdadeiros benfiquistas escusam de vos dizer que o vosso trabalho, empenho, luta e caminha triunfal nos diz muito. Mais do que isso! O vosso feito fica cravado na história do Clube, no desporto em Portugal e nos nossos corações.

 

Última palavra para Henrique Vieira, na sua estreia à frente do Glorioso foi Campeão Nacional pelo Clube do seu coração. Como nosso jogador lembro que já tinha somado 7 SETE) campeonatos,   uma taça de Portugal e duas Taças da Liga. Henrique Vieira junta desta forma o seu nome a outros monstros sagrados do nosso Cluebe enquanto trenadores como; Teotónio Lima, José Coroado, Tim Shea e Mário Palma.

publicado por Carlos às 16:01 link do post
14 de Junho de 2009

Devo avisar que serei sectário, faccioso, inflexível e duro neste meu débil empenho em afirmar o meu desprezo pela comunidade do clube do Lumiar.

 

Ao ver Zé Bettencourt - a quem neste texto passarei a tratar por Betu Curt – a saltar já como presidente eleito ao lado de Dias Ferreira e a gritar um cântico insultuoso para com o Benfica, lembrei-me da complacência que a maioria dos benfiquistas contra minha opinião sempre tiveram para com clubes como o Sporting e Belenenses, “coitadinhos” é o que ouço!

 

Pois bem, tal como um insecto sem qualquer utilidade são para esmagar. Como saberão quem me é mais próximo, nesta coisa das rivalidades sabem como funciona o meu benfiquismo. Para mim o FC Porto é uma invenção recente. Tenho-os unicamente como pretendentes às provas que disputamos. Tal como tinha o Marselha e o Bernard Tapie, entretanto preso ou também a Juventus e Luciano Moggi igualmente enclausurado ou ainda o Steua de Bucareste e o seu Gigi Becali, preso recentemente. Porto, não gosto deles é certo, mas não me aborrecem. Apenas em circunstâncias em que alguma afirmação do seu chefe que nos seja dirigida. Aí sim, caio-lhes em cima com tudo. Estou mais que habituado áquelas atoardas prontamente acolhidas e abençoadas pelos seus Bispos, sabujos, subalternos e fiéis ao “Santo Padre” da invicta. Mesmo assim o meu assomo até é mais com a pessoa “Pinto da Costa” do que com o clube. Analisadas bem as coisas, consigo fazer uma separação das águas e dizer que em relação ao FC Porto apenas não gosto da claque organizada deles a mais conhecida, aquela que estoira com estações de serviço, mostrando uma tremenda coragem por atemorizar meia dúzia de funcionários desses locais e do seu presidente. Um, PC da Costa está identificado, outro, nem liga a futebol, apenas olha com carinho as marcações brancas do relvados. O resto é-me mais ou menos indiferente.

 

O meu benfiquismo faz com que o rival do meu clube seja aquela colectividade que mora para lá da segunda circular para os lados do Lumiar. Aí sim, não divido nada, vai tudo à frente por igual. Odeio tudo o que tenha a ver aquela agremiação. As excepções são alguns amigos que escolheram passar pela vida carregando a cruz de apoiarem aquele clube, e são pessoas decentes de quem eu gosto muito, mas regra geral o adepto osga, vulgo lagarto típico é bem retratado pelo Dias Ferreira. Sempre que penso em “lagartos” surge-me de imediato na mente um campo pleno de barbados todos vestidos de talibã, cabelo untado a espumar e com uns olhos artilhados de ódio alheados ao seu próprio clube, sem sequer olharem para o relvado do seu campo, apenas interessados no que se passa do lado de cá de Lisboa do outro lado da segunda circular. Eis como vejo o típico lagarto. Exemplo desta imagem é o facto da maioria lagarta terem na personagem Dias Ferreira um excelente talibã nos mais que previsíveis pretensos ataques ao Glorioso.
 
Como não gosto mesmo nada de me andar a irritar com este assunto, lido com este ódio ao clube do avozinho pura e simplesmente ignorando-os e procurando esquecer que existem. Início de época, procuro não saber nada sobre eles. Não vejo os jogos deles, não quero saber se foram roubados ou beneficiados, não vejo resumos dos seus jogos, quando surge algo sobre lagartos na imprensa escrita de imediato passo à frente as páginas que lhes dizem respeito. Mas estarei atento a este Betu Cu-rt. É capaz de ser interessante seguir algumas das suas tiradas. Além claro de manter à linha de vista a “Santa-Aliança”  Roquete+Pinto da Costa que estes recentes resultados eleitorias dos verdes vêm manter. Ao ver alguém ligado a esse clube a ser entrevistado na televisão vou continuar a mudar de canal.

 

Espero assim consiguir manter-me afastado de assuntos Osgó-lagartianos. Apenas se torna impossível de atingir este objectivo pelo menos durante duas semanas por ano, altura em que o Benfica tem que jogar com eles. Sinto este mau estar nestes dias de pré-época por saber que pelo menos durante duas semanas no ano não terei hipótese de ignorar a existência da agremiação do Lumiar, porque mesmo os nossos jogadores e técnicos têm que falar sobre eles.

 

Mas a pior de todas as semanas, e aquela que mais é mais dolorosa é a que antecede a visita das osgas à Luz. O Estádio da Luz é um santuário, uma zona livre de répteis. Quando eles vão à Luz é como se a estivessem a profanar. Bolas para isto, lá estou eu de novo nesta fase de pré-época a antecipar a inevitabilidade de o meu sossego ser interrompido por duas semanas durante a próxima época. Não tenho hipótese: vou ter que ver aquelas camisolas horrendas pisarem o relvado da Luz; vou ter que me cruzar com aqueles adeptos que seja qual for o resultado nunca perdem, são sempre derrotados por factores extra-futebol, por detrás dos quais está sempre o Benfica a puxar os cordelinhos. São ainda aqueles que bramem mais desalmadamente um golo de um adversário do Benfica seja ele qual for, seja em que competição for, do que um golo do seu próprio clube, são aqueles que chegam ao cúmulo de desejar a derrota do seu próprio clube contra um adversário directo do Benfica, de forma a alimentarem a esperança que o Benfica não ganhe uma competição. E ainda aqueles que em qualquer jogo, em vez de puxarem pelo seu Clube dedicam a utilização das suas pobres gargantas a insultar o Benfica,

 

Desde muito pequeno que me lembro de ter este desprezo pelo clube do avozinho. Recordo-me de algures no tempo, ir ao antigo estádio de Alvalade (quando o Benfica lá ia jogar)  com um familiar e de me dar a volta ao estômago quando, a meio do jogo, se começava a ouvir uma espécie de balido vindo lá debaixo da pala: 'Cepór... tém! Cepór... tém!'. Assim mesmo, dito num ritmo muito lento, como se tivessem que tomar fôlego entre as duas sílabas. Aquilo não chegava a ser um grito de incentivo, ouvia aquilo e imaginava uma multidão de mitras empoeiradas que de repente, numa espécie de dor compulsiva a soltar aquele som, aquela espécie de lamento que na sua própria entoação encerrava toda a desgraça e tristeza que era ser adepto daquele clube, e entre as duas sílabas tivessem que tomar fôlego para evitarem desfalecer. Normalmente um lançamento perto da nossa área ou dois pontapés de canto seguidos eram a fagulha que provocava esta manifestação de fervor sportem…guista. 'Cepór... tém!' - lastimava-se o povo, no meio de uma nuvem de poeira e traças entretanto levantada pelos seus adeptos. Depois se o árbitro marcava um lançamento ao contrário, soltava-se um prolongado ganir sofrido, como se Moisés tivesse despejado sobre eles toda a sua ira sob a forma de pragas de proporções bíblicas.

 

Desde pequeno que a palavra 'Ceportém' criava na minha mente imagens cinzentas, cheias de bafio e poeira e gente velha com fatiotas escuras a cheirar a éter. O Benfica e o vermelho pelo contrário faziam-me pensar em alegria, emoção, paixão e gente entusiasmada. Até na forma como os golos são festejados os adeptos são diferentes. Um 'Golo!' gritado por adeptos do Benfica é diferente de um 'Golo!' gritado por adeptos do Campo Grande. O nosso 'Golo!' é um golo alegre, o Benfica marca golos, e os outros sofrem, porque nós somos mais fortes. Isto é o que é natural. O ‘Golo! ‘ deles encerra algo de velório, estranheza e desespero.

 

Até a história da formação da agremiação de Alvalade é ridícula, nascidos que foram de uma birra entre queques chateados por não se organizarem mais bailaricos no Campo Grande Football Clube, e amuados por não terem sido convidados para um piquenique. Lá foram pedir dinheiro ao avozinho de um dos queques e lá fizeram o seu clubezeco privado. Eis a explicação da tara que são um clube 'diferente'. Ó confraria produzida em série em camarins bolorentos e empoeirados, e cada um deles parecendo fazer parte de uma qualquer confraria de agentes funerários. Todos com palas que apenas lhes permitem olharem na direcção do Estádio da Luz, e constantemente observar e comentar o que por lá se passa. São capazes de estar a ser violentados a sangue frio por um qualquer padrinho e respectivos comparsas mais a norte, que entre duas bordoadas ainda arranjam tempo para erguer uma mão ensanguentada, apontar um dedo na direcção da Luz.


Eu não consigo apreciar os jogos do Benfica contra o clube do Lumiar. Para mim são uma experiência horrível, o culminar de uma semana em que apanho uma dose de clube do avozinho é superior ao acumulado do resto da época toda. Chego a ficar agoniado ao olhar para o campo e ver aquelas camisolas horripilantes ao lado das nossas. Farrapos verde e branco que se arrastam pelo relvado.

 

Eis a minha resposta aos que me vêm com histórias de que eu deveria era considerar o FC Porto como o nosso grande rival, não fazem ideia do que falam. Esses estão identificados, são um fenómeno recente que devido a corrupção estão a ter direito ao seu tempo de fama. O Clube do Campo Grande desde os motivos que motivaram o seu nascimento que ao abrigo de um epíteto de eterno segundo clube de Portugal beneficiam do nosso beneplácito. Que a imagem do seu presidente ao lado de Dias ferreira a berrar a plenos pulmões impropérios para com o Benfica faça com que a imagem de “coitadinhos” termine de vez.


publicado por Carlos às 11:07 link do post
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