BENFICA POWER
Connosco quem quiser, contra nós quem puder. É necessário estar atento a tudo o que circunda o Benfica com o objectivo de o debilitar. Serve este espaço para que a verdade desportiva possa prevalecer, alertando, demonstrando e denunciando tudo e todos
27 de Janeiro de 2009

 

Não quero gabar em demasia o verdadeiro portento que é a minha memória, mas a verdade é que compreendi tudo sobre o futebol português no dia 21 de Setembro de 1994. Disputavam-se os últimos cinco minutos da segunda mão da final da Supertaça, no Estádio das Antas. Quem marcasse, ganhava. E o Benfica marcou. Custou um bocadinho, mas marcou. Lembro-me como se fosse hoje: Carlos Secretário, um especialista a fazer assistências para os adversários, isola de forma brilhante César Brito. César Brito remata para excelente defesa com as mãos de Baía, que se encontra dois metros fora da grande área. O árbitro, sr. Donato Ramos, observa rigorosamente a lei que se aplica em jogos no Estádio das Antas e manda seguir. Por sorte, a bola sobra para um jogador do Benfica chamado Amaral. Amaral chuta e José Carlos, defesa-central do FC Porto, introduz a bola na própria baliza. Golo. Nisto, o árbitro auxiliar, que naquela altura ainda se chamava bandeirinha, levanta a dita. No momento em que o jogador do FC Porto marca o autogolo, há um jogador do Benfica, a uns 15 ou 20 metros de distância, que está em fora-de-jogo posicional. Inteligentemente, Baía tinha saído da grande área para defender com as mãos o remate de César Brito, deixando depois este último em posição irregular. Golo anulado.

 
Ah pois claro, e prontos....é claro, fiquei esclarecido. Quando estoirou o escândalo dos quinhentinhos do Guímaro, nem um minuto de atenção dediquei ao assunto. Para quê? Quando Carlos José Amorim Calheiros (conhecido no mundo do futebol como Carlos Calheiros e no mundo das agências de viagens como José Amorim) foi de férias para o Brasil com a viagem paga pelo FC Porto, tudo comprovado por facturas, encolhi os ombros, e disse, qual a novidade?  O clube da organização e do rigor tinha pago, por engano, uma viagem a um árbitro. E daí? Quem nunca pagou uma viagem a um árbitro por lapso que atire a primeira pedra. Acontece-me pelo menos uma vez por mês. Quando li as escutas sobre a «fruta para dormir» e os «rebuçadinhos para a noite»? Virei a página, que eu cá gosto é de novidades. Então e quando Pinto da Costa confessou que recebeu um árbitro em casa na véspera de um jogo, bocejei e retomei o que estava a fazer.
 

 

Por tudo isto tenho grande dificuldade em compreender os receios dos adeptos do FC Porto. Ouçam lá, amigos, se não aconteceu nada depois do golo do Amaral, dos quinhentinhos, do José Pratas a bater o recorde dos 100 metros à frente do Fernando Couto em Coimbra, do Calheiros, da fruta para dormir e do serviço de árbitros ao domicílio, acham que é um Apito Dourado ou parecer de Direito Administrativo que vos vai tramar? Nada temam. Além disso têm tempo para ler os documentos antes de o comentarem. E depois podem dizer: «Sim senhor, gostei muito de ler o parecer, a história é empolgante, e tal e coiso, e coiso e tal, mas agora vou arquivá-lo aqui no caixote do lixo, ao lado desta factura em nome de José Amorim». Mais cedo ou mais tarde, é lá que ele vai parar.

 


 



 


 

publicado por Carlos às 21:20 link do post
27 de Janeiro de 2009

 

Adoro as nortadas do Miguel. Sério !!! Vá lá, não estou a brincar, adoro mesmo. Dia de Crónica do MIguel é dia de boa disposição.

 

Alia um sentido de humor sagaz, inteligente ao facto de me permitir ler um portista a discordar quase sempre de Pinto da Costa e de Jesualdo. Uma verdadeira pérola a sua prosa.

 

Sim é verdade a Nortada de Hoje não foi das melhores, mas todos temos maus dias.

 

Ainda assim, Miguel Sousa Tavares inventou algo para o Futebol. E tão necessitado que ele está de inovações. Não falo das tecnológicas. Falo do brilhantismo desta invenção que é o meio-golo!

 

Escreve assim o Miguel na sua Nortada n'A Bola:

 

"Dizem que o golo inaugural do FC Porto tem origem num off-side: é verdade sim senhor. Mas este off-side não teve nada a ver com o que deu a vitória ao Benfica contra o mesmo Braga: porque, neste, quem estava em off-side foi o jogador que assistiu e não o jogador que marcou."

 

Brilhante! Senhor Joseph Blatter aproveito este contributo português e implemente-se sem demora o meio-golo.

 

Ora vejamos, com esta invenção, temos não um Braga - 0 Porto -2, mas sim um Braga - 0 Porto - 1 e meio.

 

Partindo por isso do principio que das 3 grandes penalidades devidas aos minhotos, pelo menos duas seriam convertidas, teriamos tido por isso um Braga - 2  Porto  1 e meio.

 

Lá estão vocês, não estou a brincar, excelente esta inovação. Jogador que marque sem assitência na grande área valerá 1 Golo, se for assistido, contará meio golo. É assim mesmo, quem o manda ser assistido? Mais nada, para ser a unidade tem que marcar sem assistências. Concordo em absoluto com o Miguel.

 

Viva a Nortada 

 

publicado por Carlos às 21:00 link do post
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