Acácio, recordam-se?
Trata-se de um guarda-redes brasileiro que alinhou pelo Tirsense e pelo Beira Mar.
Pois bem, só depois de regressar ao Brasil tomou a liberdade de falar sobre a sua aventura europeia. Confessou então que recebera pressões e propostas diversas para facilitar uma vitória do F.C.Porto em Aveiro, que à data valia (e acabou por valer) o título nacional de 1993. O caso foi pouco falado, vivia-se ainda um clima de medo pré-apito Dourado.
As suas declarações sobre esse campeonato permanecem bem vivas em quem tem assistido e lutado nestes últimos 20 anos de mentira no futebol português.
Declarações, obviamente “ignoradas” por peões, Cavaleiros, Bispos e "Papa" pelo estigma que provocam naquela que continua a ser a demanda de tornar de forma ínvia um pequeno clube numa fantasia chamada FC Porto.
Ocasião ainda , em que o jornalista Carlos Pinhão foi barbaramente agredido por elementos ligados ao F.C.Porto.
Uns anos antes havia sido o belga Cadorin, avançado do Portimonense, a acusar o empresário Luciano D’Onófrio de lhe prometer um bom contrato (em Portugal ou no estrangeiro), caso fizesse um penálti nos primeiros minutos de um Portimonense-F.C.Porto (“depois jogas normalmente”, ter-lhe-á dito). Com a saída do belga do futebol português, o caso acabou por morrer…
Mr Platini, eis o Clube que agora sabe não ser batoteiro...