BENFICA POWER
Connosco quem quiser, contra nós quem puder. É necessário estar atento a tudo o que circunda o Benfica com o objectivo de o debilitar. Serve este espaço para que a verdade desportiva possa prevalecer, alertando, demonstrando e denunciando tudo e todos
13 de Dezembro de 2009

 

Não quero gabar em demasia o verdadeiro portento que é a minha memória, mas a verdade é que compreendi tudo sobre o futebol português no dia 21 de Setembro de 1994. Disputavam-se os últimos cinco minutos da segunda mão da final da Supertaça, no Estádio das Antas. Quem marcasse, ganhava. E o Benfica marcou. Custou um bocadinho, mas marcou. Lembro-me como se fosse hoje: Carlos Secretário, um especialista a fazer assistências para os adversários, isola de forma brilhante César Brito. César Brito remata para excelente defesa com as mãos de Baía, que se encontra dois metros fora da grande área. O árbitro, sr. Donato Ramos, observa rigorosamente a lei que se aplica em jogos no Estádio das Antas e manda seguir. Por sorte, a bola sobra para um jogador do Benfica chamado Amaral. Amaral chuta e José Carlos, defesa-central do FC Porto, introduz a bola na própria baliza. Golo. Nisto, o árbitro auxiliar, que naquela altura ainda se chamava bandeirinha, levanta a dita. No momento em que o jogador do FC Porto marca o autogolo, há um jogador do Benfica, a uns 15 ou 20 metros de distância, que está em fora-de-jogo posicional. Inteligentemente, Baía tinha saído da grande área para defender com as mãos o remate de César Brito, deixando depois este último em posição irregular. Golo anulado. Ah pois claro, e prontos....é claro, fiquei esclarecido. Quando estoirou o escândalo dos quinhentinhos do Guímaro, nem um minuto de atenção dediquei ao assunto. Para quê?

 

 

Quando Carlos José Amorim Calheiros (conhecido no mundo do futebol como Carlos Calheiros e no mundo das agências de viagens como José Amorim) foi de férias para o Brasil com a viagem paga pelo FC Porto, tudo comprovado por facturas, encolhi os ombros, e disse, qual a novidade?  O clube da organização e do rigor tinha pago, por engano, uma viagem a um árbitro. E daí? Quem nunca pagou uma viagem a um árbitro por lapso que atire a primeira pedra. Acontece-me pelo menos uma vez por mês. Quando li as escutas sobre a «fruta para dormir» e os «rebuçadinhos para a noite»? Virei a página, que eu cá gosto é de novidades. Então e quando Pinto da Costa confessou que recebeu um árbitro em casa na véspera de um jogo, bocejei e retomei o que estava a fazer. Por tudo isto tenho grande dificuldade em compreender os receios dos adeptos do FC Porto. Ouçam lá, amigos, se não aconteceu nada depois do golo do Amaral, dos quinhentinhos, do José Pratas a bater o recorde dos 100 metros à frente do Fernando Couto em Coimbra, do Calheiros, da fruta para dormir e do serviço de árbitros ao domicílio, acham que é um Apito Dourado ou parecer de Direito Administrativo que vos vai tramar? Nada temam. Além disso têm tempo para ler os documentos antes de o comentarem. E depois podem dizer: «Sim senhor, gostei muito de ler o parecer, a história é empolgante, e tal e coiso, e coiso e tal, mas agora vou arquivá-lo aqui no caixote do lixo, ao lado desta factura em nome de José Amorim». Mais cedo ou mais tarde, é lá que ele vai parar.

 

Sobre Os irmãos Calheiros... 

 

quem não se recorda dos gémeos e barbudos fiscais de linha, ladeando Carlos, o irmão mais velho – foram umas das muitas figuras sinistras da arbitragem portuguesa da década de noventa. Recordo particularmente um inacreditável penalti assinalado nas Antas por suposta falta de Mozer no empate 3-3 de 1993-94, bem como um jogo em Aveiro, na época anterior, concretamente na tarde soalheira de 16-5-1993, em que expulsou Yuran e Pacheco por supostas palavras, possibilitando a vitória ao Beira Mar, e dando o título ao F.C.Porto - que à mesma hora via um tal de Marques da Silva, do Funchal, expulsar estranhamente dois jogadores do Desp. Chaves e assinalar um penálti escandaloso que lhe permitiu virar o marcador para de 0-1 para 2-1 na difícil visita a Trás-os-Montes, quando águias e dragões seguiam, a três jornadas do fim, empatados em pontos. Mais do que essa e outras actuações, sempre em benefício dos mesmos, este trio ficou famoso pela célebre viagem ao Brasil, feita através da agência de Joaquim Oliveira, e paga pelo F.C.Porto. A investigação deste caso nunca foi devidamente feita. Com a PJ do Porto e o próprio MP aparentemente alinhados com o sistema, foi difícil durante muitos anos (e continua a sê-lo) avançar pelos caminhos da verdade.
Ao pé destes meninos, Calabote era possivelmente apenas um ingénuo aprendiz – e diga-se que o suposto e empolado caso Calabote, nos anos cinquenta, redundou apenas num título para o…F.C.Porto.

publicado por Carlos às 23:21 link do post
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