Se há coisa que não admito é que um benfiquista trate o Benfica de modo ainda mais vil que a dupla: osgas subservientes às antas mondongueiras e os frustrados do “plano pormenor das antas” por o Bolhão não ser tão Cosmopolita como o Chiado.
Dir-me-ão que são reflexos da paixão, pois, mas para mim o Benfica já há muito que deixou de ser paixão, é mesmo amor!
Ao esgotado chavão o Benfica é de todos, respondo que de forma alguma é meu. É o Benfica que me permite que lhe pertença.
Com toda a legitimidade por ter sido contra esta contratação de César Peixoto devo dizer que a partir do momento em que passar a envergar a nossa sagrada camisola terá em mim mais um seu apoiante. Por agora, creio ser eu e o nosso General Jorge Jesus. Dor de cotovelo de sportinguistas? Estamos habituados? Por o César lhes ter metido uns ornamentos na testa? Também. Dos portistas? Falarem mal dos nossos jogadores? Qual o espanto? Apenas quando os conseguem desviar é que são bons. Agora, benfiquistas constantemente a malhar no que é nosso? Nem sequer benefício da dúvida? Irra, já cansa.
Não sou dono de quem amo, partilho sim os bons momentos e menos bons. Estou farto de assistir a quem acha que o Sport Lisboa e Benfica é a sua rameira privada para descarregar as frustrações da semana.
Satura ver e ouvir Generais de Bancada sem soldados que empunhem as armas. Assisto a quem vá à Catedral como quem vai a uma sessão de Cinema com as respectivas pipocas.
Por isso não me venham com e-mails sobre o Benfica ser de todos nós, paixões assolapadas e direitos e deveres.
Mais soldados e menos Generais é o que o Benfica precisa. E que venha O General que meta ordem na formatura!